TOC – Entrevista para Bolsa de mulher

Fonte: http://www.bolsademulher.com/corpo/toc-114902.html
O Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) é um distúrbio que atinge muitas pessoas independentemente da idade e gênero. Trata-se de um transtorno de ansiedade no qual se tem crises de obsessão e compulsão. É algo que precisa ser diagnosticado e tratado para que não se torne um problema mais grave futuramente.

Dra. Magda Vaissman, psiquiatra, explica que hoje se fala em um espectro obsessivo compulsivo, algo maior, porque há outros transtornos associados, como a compulsão por sexo, drogas, comida. 

Há duas classificações para o TOC: o Transtorno Obsessivo Compulsivo Subclínico, no qual os atos de repetição da pessoa não atrapalham a sua vida; e o Transtorno Obsessivo Compulsivo propriamente dito, em que os rituais permanecem até que a pessoa sinta um alívio em relação a essa ansiedade. 

“O TOC é, na verdade, um conjunto de pensamentos ou condutas que forçam a pessoa a pensar em algo ou, quando tem uma compulsão, a fazer algo repetidamente e sem controle”, explica. A Dra. Magda cita alguns exemplos, como quando a pessoa está em um local e vem em sua mente uma imagem obscena que não sai da cabeça de jeito algum. Ou mesmo aquele que começa a ter pensamentos estranhos e incontroláveis sobre si mesmo e não entende o porquê deles.

Ela também fala em relação à compulsão, pela qual a pessoa exerce funções repetidamente. Dra. Magda explica serem rituais físicos, nos quais a pessoa lava as mãos ou toma banho diversas vezes, precisa rezar inúmeras vezes antes de se deitar, repete palavras, e verifica várias vezes se fechou o gás, trancou a porta, desligou o chuveiro. “Se não fizer esses rituais, ela se sentirá angustiada”, afirma. 

“Ainda não há uma descoberta do que provoca o TOC. Não é possível verificar o distúrbio por meio de exames”, comenta a doutora. Ela diz que a pessoa percebe que tem o transtorno porque ele acaba atrapalhando a sua rotina. Os pensamentos estranhos são incontroláveis e dificulta a realização das tarefas. “A pessoa acaba não saindo de casa, não consegue estudar, trabalhar, o rendimento na escola cai. Envolve um grande sofrimento”, aponta. 

O ideal para quem tem esses sentimentos, recomenda a Dra. Magda, é consultar um médico especialista no assunto. “É indicado fazer uma Terapia Cognitiva Comportamental. Hoje também há ótimos medicamentos que ajudam a tratar esses distúrbios, se necessários”, aconselha. 

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